quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Início de uma Aventura (o amor por trás do ódio)


O que seria aquilo? - Era a pergunta que Edward e Bella faziam mentalmente. Não era possível que existissem sementes daquela cor, tão lindas que não era sequer possível serem imaginadas, mas mais impossível de acontecer do que aquilo, era tais sementes saírem voando como que por mágica, o que na mente deles era a única explicação plausível para tal fenômeno.
Quem olhasse de longe poderia até achar que os dois estavam felizes e as discordâncias haviam sido resolvidas, pois parecia que brincavam de pega-pega.
Infelizmente, tal pessoa que pensasse isto estaria muito equívocada, pois eles não estavam brincando, e sim prestes a descobrir algo que mudaria a vida dos dois drasticamente.
- Bella, o que será que era aquilo? - Disse Edward um pouco ofegante por estar correndo.
- Sinceramente eu não sei, mas vou descobrir! - Bella respondeu determinada e se esquecendo do que havia acontecido no dia anterior.
Os dois correram mais um pouco, não tiravam as sementes de vista, de repente levaram um susto, as sementes pararam bem em frente de uma árvore, e, surpresos, quase se esqueceram de parar e já iam bater a cara no tronco da árvore quando se deram conta e pararam bruscamente, só que acabaram perdendo o equilíbrio e Bella caiu em cima de Edward que acabou caindo também.
A garota corou na hora e se levantou pedindo mil desculpas, já Edward estava com uma cara de quem havia gostado de ver a princesa corar.
- Errrrrh, me desculpe Edward. Foi sem qu...
A princesa se surpreendeu quando olhou para o alto da árvore e acabou esquecendo de completar a frase. As sementes se juntavam, formando algo que brilhava muito, tinha mais ou menos um metro, mas não era possível deduzir a forma.
Bella e Edward nem piscavam, estavam fascinados, mas o que seria aquilo? A luz ia pouco a pouco se suavizando e aquela 'coisa' começava a tomar forma.
Cada um imaginava ser uma coisa diferente, para Bella aquilo tinha que ser uma fada, tão linda e fofa quanto a Tinker Bell, já Edward queria que fosse algum ser alienígena ou algo parecido.
Após alguns segundos mais, que a eles pareceram ser milênios. Conseguiram descobrir o que realmente erarealmente a hipótese de Bella era a que mais se aproximava da realidade, o que fez Edward começar a resmungar:
 - Não acredito nisso... Deveria ser algo mais... Mais...
 - Radical?
 - É, mais ou menos isso, mas isso parece uma fadinha!
 - Nyaaaaaaah, que legal!
Mais alguns segundos de muita expectativa se passaram e finalmente fez-se um enorme clarão e apareceu uma fadinha em carne e osso!
Ela tinha uns 75 cm, era loirinha com os cabelos lisos que cacheavam nas pontas que ficavam em sua cintura, era bem branquinha e usava um vestido parecido com os de princesa verde, que combinava com seus olhos que também eram verdes.
 - Kyaaaah, que fofa... Uma fadinha!
 - Não vejo graça, mas é ao vivo e em cores! *tentando ficar animado*
 - Ei, ei, vocês meros humanos, por que estão olhando para mim como se eu fosse uma criaturinha de contos de fada?
 - Hum... Deixa eu ver... Talvez seja porque você é uma criatura que só existe em contos de fada?
 - Ei garota, não tá vendo? Hello, eu estou aqui! Caramba, bem que me disseram que vocês não são muito espertos! Como eu não existiria? Acordem *estalando os dedos*, eu estou bem na frente de você! E... mais uma coisa, antes que perguntem, isso não é uma miragem, nem sonho e muito menos uma ilusão, ok?
 - Ahhh... Você não pode existir, sakas?
 - Pois bem, eu existo garotinho burro!
 - Eu não sou burro!
 - Até parece...
 - Que coisa, parem os dois! Primeiro, concordo com ela, você é burro mesmo Edward! *sorriso sacana* E segundo, não importa o que diga fadinha estressada, até onde a gente sabe você não deveria existir então se explique...
 - Yeees, uma aliada! Ahaham... Bem, voltando ao assunto. É o seguinte, prestem atenção que eu não vou repetir, hem!
 - Fala logo!
 - Vocês nem são estressadinhos, hem? Mas, continuando... O rapazinho burro aí acabou recolhendo as sementes de uma planta que selava uma lenda, com isso o selo se desfez e a Terra está seriamente ameaçada, e depois de muita discussão na reunião das fadas resolvemos que os dois vão ter que ir em uma jornada em que passarão por vários desafios, aventuras, problemas, desgraças, ...
 - Eu estou com medo!!!
 - Eita menininha medrosa! Mas voltando ao assunto, todas as coisas boas que existem nos seres humanos estavam lá na planta e ao retirar as semente elas se perderam e vocês vão ter um mês para encontra-las, se não a Terra ficará para sempre sem tais coisas. Elas estão em formato de chaves, mas vocês antes de pegá-las passarão por um teste e só conseguirão pegá-la se passarem nele. Então, boa sorte...
 - Pera aeee! Como são e o que são essas chaves?
 - Calma aí, eu explico! São ao todo dezesseis chaves, cada uma significa uma coisa, as chaves são vermelhas e na ponta há um coração prata. Esse é o significado de cada uma das chaves:
1- Generosidade
2- Honestidade
3- Educação
4- Respeito
5- Sabedoria
6- Dedicação
7- Habilidade
8- Alegria
9- Compreensão
10- Paciência
11- Confiança
12- Criatividade
13- Amizade
14- Lealdade
15- Coragem
16- Amor
  - Nossa, são muitas chaves!
  - E mais uma coisa! Só para alertar vocês... *momento de suspense* Tomem cuidado e lembrem-se que a última chave é a mais difícil de se conseguir.
  - Isso é muita responsabilidade, não sei se aguento! Como vou conseguir me perdoar se falhar uma única vez?
  - Faça o seu melhor e tenho certeza que tudo vai dar certo, Isabella Swan!
  - Até que enfim a fadinha falou algo de bom...
  - Fica quieto menino!
  - Depois a gente que é estressado...
  - Mas vocês vão ter que passar por tudo isso juntos, se não de nada valerá todo o esforço de vocês, lembrem-se de fazer o melhor que puderem, fui...
Neste exato instante outro clarão surgiu e quando ele se foi a fadinha também tinha sumido, só restava aos dois jovens ouvirem o que a fada dissera e embarcarem em uma aventura que nunca pensaram que pudesse acontecer. Mas o que motivava eles era saber que toda a humanidade dependia de seu sucesso, não poderiam viver sem aquelas coisas.

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